No próximo dia 25 de novembro haverá muitas manifestações a favor das mulheres, pois é reconhecido como o Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher, “celebrado” pelas Nações Unidas desde 1999.
Este dia foi definido no I Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe, realizado em 1981, em Bogotá, Colômbia. A data foi escolhida para lembrar as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo na República Dominicana.
Em 25 de novembro de 1991 foi iniciada a Campanha Mundial pelos Direitos Humanos das Mulheres, sob a coordenação do Centro de Liderança Global da Mulher, que propôs os 16 Dias de Ativismo pelo fim da Violência contra as Mulheres, que começam no 25 de novembro e encerram no dia 10 de dezembro, aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Mas no Brasil, começam mais cedo: dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, como forma de destacar a mulher negra, que sofre dupla discriminação: a racial e de gênero.
Em fevereiro deste ano, para mobilizar líderes nacionais pelo fim da violência contra as mulheres, o atual secretário-geral da ONU Ban Ki-moon lançou a campanha mundial “Unite to End Violence Against Women”. A campanha tem como objetivo mobilizar a opinião pública e os órgãos de decisão em nível mundial para o enfrentamento da violência contra a mulher e permanecerá até 2015, quando coincide com a execução dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Em resposta, o Brasil lançou então uma campanha focada nos homens. Já está no ar o site: www.homenspelofimdaviolencia.com.br, que coleta assinaturas dos homens que aderem à causa e se comprometem a contribuir para a implementação integral da Lei Maria da Penha (11.340/06) e pela efetivação de políticas públicas que visam o fim da violência contra as mulheres. Divulgue!